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sábado, 20 de abril de 2024

LUz de minha Alma






Luz de minha Alma

Luz de minha Alma

Luz que nasce de seu Espírito;
Essência primeira da alma que habita em você;
Que há  muito  vem jornadeando comigo
Por esses lapsos de Eras & Épocas...

Que traspassa a epiderme etérea;
E se expande pela tez suave
Se sua face de menina-mulher...

Luz que Indômita,  percorre seus encantos e... encanta!
Que alumia esses olhos  de iris tão diversas... tão  vivas...
Que se faz rio e banha os meus céus,  banha meus sóis;
Banha a terra que me dá  o chão...

Luz que acende a graça  desse sorriso incomparável;
Riso gostoso, contagiante; riso de pura alegria: sóbrio, no trato das injuções que por vezes a vida me apresenta;
Depurador,  na compaixão com as dores de meu coração outonal;
Expansivo, ao banir as zonas eclipsais do convívio comigo mesmo... Vívido, na presença de minhas vitórias e alegrias...

Uma Pollyana diferente da Polyanna do conto...
Não  vive a fábula  do "jogo do contente ";
Prefere chamar pra si as quatros estações e vivê-las tais como são:
Flores & ventanias; sol &  chuvas; frutos & quedas; risos & lágrimas...

Polly aprende a cada dia que a vida é isso:
Um conjunto sazonal...
Às  vezes se é; noutras se está
E no instante seguinte o ciclo recomeça...

Santificada seja a sua luz, sempre!
Filha que amo com o amor que se nutre do imenso carinho que a mim você  devota.

Fernanbas - Fernando Batista dos Santos 


 






Beleza Indômita

(para o Kiko Neto )


... Os olhos... ahhh esses olhinhos delgados fitando o que somente ela enxerga e repara... para onde vai esse olhar (?); não dá pra decodificar... é intenso demais; vibra uma nota acima do melhor diapasão e é dotado de difusores que captam e difundem ondas luminosas e sonoras além da percepção trivial e, acima de tudo, um magnetismo abissal...


No semblante a certeza de que ela sabe e reconhece e depura o que observa... não há como enganá-la... 


Os cabelos emolduram uma beleza singular e não se viu até hoje uma mecha tão bem posta a dividir, sem subtrair, o esplendor da beleza de seu rostinho angelical...


Essa mecha a cortar-lhe (sem lacerar) todo o curso de sua face serve generosamente como afluente a secos rios que clamam pela saciedade do Espírito...


Quem é ela (?); perscrute-a com esmero; com a pureza dos sentimentos e da alma e, talvez, pelo arrebatamento se consiga conhecê-la de fato...


O seu nome, porém, já é conhecido... ela se chama AMOR!


Fernanbas - Fernando Batista Santos

Foto: o Mago das Lentes Kiko Neto 

INVERNO CULTURAL

 INVERNO CULTURAL 

(Tributo ao Maquinhos)




... há um tempo enevoado... E muito frio... tempo invernal...


É inverno em d'El-Rey...

Na paisagem barroca o frio é o timoneiro da nau que singra um Lenheiro absolutamente oculto em brumas...


Já é tardizinha e quando a noite chega a temperatura se coloca como caroneira dessa nau...


A neblina encobre D'El-Rey por completo e que se deixa levar por baixíssimos graus...


Os sinos - que aqui têm alma e voz - anunciam que as artes estão afloradas, porque está inverno em São João e é inverno cultural...


Estranho paradoxo permeia a psicosfera sanjoanense... De um petrificante; gélido ar, emerge um clima acalorado pelas verves de intrépidos artistas que afogueiam suas almas em simbiose com as nossas através das vielas; largos; praças e casarios que são bares da vida... os bares... aqueles que um dia assim o poeta cantou:


"(...) Doido corpo que se move

É a solidão nos bares que a gente frequenta

Pela mágica de um dia

Que independeria da gente pensar

Não me fale do seu medo

Eu conheço inteira a sua fantasia

E é como se fosse pouca

E a tua alegria não fosse bastar

Quando eu não estiver por perto

Canta aquela música que a gente ria

É tudo o que eu cantaria

Quando eu for embora, você cantará (...)"...


E eu, aquele andarilho do Caminho do Pólen, extasio-me com as dicotomias que se apresentam para o meu olhar:

  

Silêncio/sons da música e dos acordes de violas; gaitas e violinos...


Na Biquinha (da varanda do Tia Maria II) meu olhar vai serpenteando as luzes que evidenciam a Ponte do Rosário com suas pedras singulares e seculares...


E, então, eu que já não habito mais essas plagas, sinto todo o meu corpo; minha alma arrepiarem; mas não é por conta do frio, mas porque é inverno - INVERNO CULTURAL em d'El-Rey. 


Fernanbas - Fernando Batista Santos 


Foto: o Mago da Lentes Kiko Neto

segunda-feira, 15 de abril de 2024












 

O Caminho do Pólen II

... uns caminhos  nos levam a aprendizados por conta dos desafios que temos que superar - e não  adianta não  querer encará-los ou desejar que outras pessoas os redimem - porque eles fazem parte da odisseia única de cada ser humano...

... outros  caminhos já  nos conduzem a psicosferas impregnadas de alegria (que é  um sopro breve da felicidade)...

E quando você chegou em minha vida há quase 09 anos  eu experimentei esse sorvo de êxtase aqui na cidade maravilhosa...

Minhas moradas: a interior (a Alma) e a exterior (o Lar) se agitam e, por vezes, levam as meninas de meus olhos a deixarem que as águas do oceano azul que há em mim baterem à  beira-mar, pelo carinho extremo que você me dedica... E isso se repete todos os dias tantas vezes que eu saia e volte... não  dá  pra mensurar o que é ter você a meu lado...

Você  participa de tudo, sempre calado mas com o olhar e os gestos únicos pra cada evento como a me dizer:
_ hei, supere isso menina, há  um vulcão  dentro de você, não  à  toa  os seus cabelos já  são  da cor do fogo vívido...

_ Menina!, ficou linda essa sua criação; que bom gosto você  tem - é  uma artista plena das artes ( e, olhe, estão  assoprando em meus ouvidos que é  herança materna)...

Ahhh como você me dá  refazimento em dias exaustivos; luz em noites traiçoeiras; paz nos ressoares tonitruantes do dia a dia...

E sabe, "bonito mesmo é  se encontrar" e você  me ajuda muito nessa aventura, Bilbinho.

Fernanbas - Fernando Batista dos Santos 


 








 

domingo, 31 de março de 2024

O CAMINHO DO PÓLEN

 



O CAMINHO DO PÓLEN 

... com a chuva chega também a noitinha e o espocar dos lampiões seresteiros que douram ainda mais suas auréolas - guardiães de segredos conjurados pra se alcançar uma liberdade ainda que tardia...

Paralelepípedos que acalentam as sinuosidades das vielas de minha d'El-Rey ganham reverberações de seus adornos... casarios que acompanham o serpentear daquelas veredas e que sagram secretos brados por independência ( do escravagismo; da colônia sobre a Coroa; do Eu sobre os egos; do tão enraizado racismo estrutural em todas as suas facetas...)...

Na calada da noite um andarilho segue resoluto ao meio da estreita rua sem temer qualquer perigo; e vai sussurrando: 

*"Na beleza, eu caminho.
Com a beleza à minha frente, eu caminho.
Com a beleza atrás de mim, eu caminho.
Com a beleza acima de mim, eu caminho.
Com a beleza abaixo de mim, eu caminho.
Com a beleza em todo o meu redor, eu caminho.
Com a beleza dentro de mim, eu caminho.
E termino na beleza...
E termino na beleza".

Fernanbas - Fernando Batista Santos

Crédito Foto: São João del Rei, olhares do cotidiano

* O Caminho do Pólen no Trabalho 
https://www.linkedin.com/pulse/o-caminho-do-p%C3%B3len-trabalho-claudio-silva?utm_source=share&utm_medium=member_android&utm_campaign=share_via

VOZES

 



VOZES


Vozes...
Muitas vozes...
Tonitruantes; de címbalos; com símbolos...

Vozes...
Tantas e redobradas...
Metálicas e onduladas;
Viajam no tempo;
Ressoam no sacrário onde fica minh'alma...

Vozes...
Sagradas...
Singulares...
Seculares...

Vozes...
Soam no mesmo diapasão das orquestras de meu coração...

Vozes...
Dos sinos que codificam  a flexibilidade dos verbos;
Disciplinando consoantes;
Ordenando vogais...

Vozes...
De tantas gargantas que entoam seus repiques na sagração de minha FÉ...

Vozes...
De minha D'El-Rey
Que falam através dos sinos de suas Igrejas barrocas;
Que se espalham e levitam pelo ar...

Vozes!

Fernanbas - Fernando Batista Santos

Crédito da Foto: Antonio F GiarolaMóveis


quinta-feira, 21 de março de 2024

Dos Gracejos Profanos de Momo à Sacralidade de Thassiana





 Dos Gracejos Profanos de Momo à Sacralidade de Thassiana


Fitas coloridas de papéis cruzando os céus,  serpenteando de seus caracóis... pepitas pequeninas, também  de papéis, chovendo em cima da alegria das pessoas em frenéticos transes de felicidade... serpentinas e confetes... prefiro chamar de laços que unem as diversidades e até as adversidades e gotículas de orvalho que santificam o êxtase (porque atuam numa porção de tempo tão  pequena; tão  célere ante os perrengues da vida, que deveriam ser santificados)...


A alegria  se traveste de cores que eu nunca vi, porque são a consubstanciação da mescla que o profano molda e que por serem tão  lindas e de tantas nuances são  capazes de espargirem tanta felicidade junto ao caos, que se transmutam em sagrado...


E tudo isso se dá e, então, eu me extasiar mesmo - mesmo! - é  quando  me enredo em frente a um Ser tão  iluminado  quanto  a  Thassiana; fixo-me inerte à sua sacralidade, esquadrinhando a sua beleza que se adorna de outras belezas... ali não  tem comparação  com serpentinas; confetes; paetês; strass... tudo se ofusca ante o brilho irisado de seus lindos olhos; de sua face menina da mulher faceira que é...


Uma fada que encarna e transmuta todo o brilho do profano carnaval de Momo; toda a beleza da arte humana e todo o bálsamo  do corpo em sagração.


Então, é  pois que, dos gracejos profanos de Momo à  sacralidade de Thassiana, consubstancia-se a dualidade entre o meramente mundano e efêmero ao que é inefável, transcedente e eterno, revirando a face de Momo para a outra face - a da verdadeira paz, luz e amor interiores.


Que maravilha!


FERNANBAS - Fernando Batista Santos

SOAC - O Buraco Negro

 



SOAC – O BURACO NEGRO


Desmontes e rompimentos...

Tiranias, assombros e anomias...

Sucateamentos e empobrecimentos...


A gravidade dum buraco negro – o SOAC - sugou a Terra, sem piedade!

E parece que – tragados – passamos a viver noutra Terra. Pior!


Ela nos alheou do bem maior rasgando nossa garganta com um “ai” maior e lascerante...


Pisou-nos sobre sua atmosfera densa e deletéria, esmagando-nos com crueldade!


Quem tem olhos de ver que enxergue e repare:

O buraco negro tem nome e não é um palíndromo...


Ficamos sem identidade;

Sem dignidade;

Sem vigor e, tampouco, paz...


Sob os impérios de trumps; bolsonaros; putins; zelenkys; hamas e netanyahus,

Belicosos e fiéis da esfarrapada justificativa de "defenderem seus territórios", o impensável ganhou forma e aguilhão


Ganhou fama, prestígio, poder, fascínio e plataforma e: FANATISMO!


Uma multidão de cegos passou a seguir cegos da oportunidade de plantão...

Fanatismo!... assim mesmo: dessa forma!


O vírus e os arroubos belicosos rivais

Grassaram sob o manto da imunidade e da impunidade

Dizimaram um sem-número da humanidade - a maioria crianças!


Mataram outra tanta porção pela falta de responsabilidade dos tiranos imperiais que ao invés  de exigirem o cessar fogo imediato e permanente,  ficam fornecendo armamentos... Só  os EUA vão  "doar" para a guerra 472 BILHÕES DE REAIS - pasmem!!!


Deboche e chacota;

Réquiem e muito sofrimento;

Mentira e anedota;


Quem paga mais por um presidente mau e em intenso recrudescimento às feições de ANTICRISTOS?


As urnas pagarão... ou a Nações  em potenciais de boa-vontade

Decerto pagarão


E SOAC expelirá de si a Terra como tem feito

A tantas  nações já expelidas do fascismo; tiranismo; belicismo...


E daí deixaremos sua densa umbra,

Retornaremos a respirar os ares da liberdade,

Felicidade, democracia, saúde, dignidade e: PAZ!


E nem mais um pouco de penumbra, truncará a Terra novamente em psicosferas umbralinas.


FERNANBAS - Fernando Batista Santos

Réquiem para Gaza

 




 


Réquiem para Gaza


Eu estive lá... ainda que por uma extensão de tempo em que não  sei mensurar se foi curta ou muito curta... 


Era diferente... o tempo de lá não tinha ponteiros,  nem minutos, nem relógio...


Meu corpo  viu - sim!, porque não  eram os meus olhos as lamparinas daquele  lugar,  mas todo o meu corpo...


A sensação era de que eu não  andava, mas levitava pouco acima  do solo...


Sentia-me ladeado por duas pessoas que eram iguais  a mim, mas tão  diferentes! 


A conformação física era igual, mas o físico resplendia uma luminosidade que clareava a senda pela qual caminhávamos...


 A luz promanava deles;  eles eram a própria luz...


E eu pude ver tantas maravilhas que aqui chamamos de utopia...


A atmosfera  não era densa tal qual a daqui; não  havia aquele  sentimento  de tudo estar  plúmbleo, nublado, rajado de dores Invisíveis dos Invisíveis que passam por nós  todos os dias pelas calçadas e calçadões...


Ela - a atmosfera de lá  - era leve, multicolorida, festiva e o sentimento que pude perceber  naquela psicosfera era de alegria, de solidariedade,  de empatia...


Pude ver do alto, do bem alto e vislumbrei algo arrepiante: não  havia divisões territoriais e pude sentir (sim!, eu senti e não  ouvi) um mesmo idioma... A comunicação  não  vinha pela boca ou gestos,  mas pelos pensamentos...


Intrigrado, perguntei aos meus  dois amigos luminescentes que lugar era aquele...


Um sorriso  brotou de suas faces brancas com um tom acima do claro (a luminosidade deles me fazia vê-los assim) e pelo pensamento eu recebi a informação:


_ Meu caro aprendiz, você se lembra de Gaza; dos guetos miseráveis da África; do Haiti; da zona bélica do Oriente Médio; da penúria fabricada no Brasil pelos donos do capital, avalizados por seus pares instalados  nos três  poderes republicanos? Lembra-se da miséria  humana que tirava de muitos a condição humana? Pois é.. aí  está  tudo isso diante de ti, de forma ressignificada, depurada, regenerada...


Meu filho estamos na nova Terra e no novo Sol...


Quando percebi que  estava de volta foi que notei que fiquei  o tempo bastante para seguir levantando o estandarte  da paz; da equidade e da equanimidade...


FERNANBAS - Fernando

Você já disse: EU TE AMO, hoje?

 



Você já disse: EU TE AMO, hoje?

... O tempo é célere... As pessoas  que a gente ama vão morrer... aquela presença  que abraçava a sua alma vai se dissipar; você sentirá  apenas uma brisa a soprar seus ouvidos a lhe intuir as cosas boas que ela trocava com você debaixo de uma árvore; sentados num branquinho de madeira... não  perca tempo de dizer a essa pessoa: 


EU TE AMO MUUUUITO!!!


Fernanbas - Fernando Batista dos Santos 

Os Redemoinhos (porque somos pós) de nossas vidas



 OS REDEMOINHOS (porque somos pós) DE NOSSAS VIDAS


Gotas de orvalho a cair sobre nossa testa suada depois da lida

Dando-nos a impressão de que todo o nosso corpo está sendo refeito

Travesseiro macio que acalenta nosso cérebro 

E, assim, facilitando a chegada do sono

E com ele a emancipação de nossas almas


E nessas plagas em que somos viajores é que descobrimos

O que aqui nos estrangula o Ser; lacera o nosso coração 

E definha o homem que somos...


São elas – as MULHERES – que sejam como for

Fornecem-nos elementos para sanar a dureza do semblante masculino

São bálsamos para nossas feridas escondidas e cicatrizantes para as expostas...


Mas nem sempre são assim:

São também tsunamis; relampejos; trovadas... chuvas torrenciais

Ventanias que nos jogam de onde estamos para lugares alhures

Então percebemos que depois de todos esses embaraços

Um HOMEM novo; mais forte e resoluto nasce...


Alguns não compreendem esses efeitos da natureza telúrica das mulheres

E as deixam... vão procurar outras e, encontram as mesmas naturezas

Podem até não vir na mesma ordem – mas creiam:


Haverá:


Gotas de Orvalho;

Travesseiro Macio;

Viagens astrais;

Hidratantes para marcas de expressões;

Tsunamis; relampejos; trovadas; chuvas torrenciais e,

VENTO SANTIFICANTE!


Mulheres – VOCÊS SÃO ESPECIAIS!!! 


Fernanbas – Fernando Batista dos Santos

Tic Tac Carpe Diem



TIC TAC CARPE DIEM

 Quando foi a última  vez que você se olhou 

No espelho?... Todos os dias, né  mesmo...


E não  viu muita coisa diferente  por um bom tempo...


Tic tac tic tac...


Mas sem se vc aperceber os segundos  estavam passando e,

O somatório  deles gerava uma Era...


Quão próximo  vc está  agora: do jeito  da foto ou do que o tempo o está conformando?...


Tic tac tic tac...


É  difícil  a gente escolher o que o tempo fez conosco por conta do Espírito que não envelhecer e aí você  ficar ingenuamente enganado pensando  que CORPO & ESPÍRITO  estão  no mesmo  diapasão...


 Tic tac tic tac...


O corpo é  dessas esferas mundanas, mas o Espírito  vem pelo vento  que passa por você: você  sabe que ele existe, mas não sabe de onde eles - o vento com o Espírito surgem e nem pra onde vão... 


Tic tac tic tac...


Num instante  mesmo eu estava com meus 15 anos comemorando a primeira  festa  de fim de ano com toda equipe e no instante  seguinte estou eu aqui  avô...


Impressionante a celeridade...


O fenomenal tempo fugidio...


A sua cabal impotência sobre a sazonalidade do que é  deste mundo...


Tic tac tic tac...


Mas quer saber: aproveita que seu Espírito  cisma que seu corpo  ainda é  o mesmo de seus 15 anos e vá  curtir a vida porque  a ORIGEM do Espírito  uma hora o imanta de volta de vez!


Tic Tac CARPE DIEM!!!


FERNANBAS  - Fernando Batista dos Santos

A Terra Precisa de Mais AMOR

 



A TERRA PRECISA DE MAIS AMOR 


De repente  na multidão dos Invisíveis de cada dia que se avoluma nas ruas  por onde passamos, um olhar se cruza com outro...


E aí  o que estava invisível  veste a roupa  da materialidade  e a gente continua a caminhada (cada qual com seu destino)... mas agora há  magnetismo e a cada passo  a cabeça  se vira pra ver onde o outro  está...


No meio dos Invisíveis  agora existem  dois embriões do amor...


Mas como fazer pra se encontrar novamente? E se nós nos tornarmos Invisíveis  um para o outro novamente?...


Asserenem os corações porque enquanto  a chama inefável  do magnetismo  perdurar, a sincronicidade cuidará  do resto porque é preciso  mais  amor sobre a Terra!


Dia chegará,  quando o Universo quiser!, de a sincronicidade  colocar no mesmo lugar os aspirantes ao amor e daí serão  mais dois a esbarrarem em mais dois Invisíveis e fazerem com que mais dois olhares se cruzem novamente e caminhem por entre aquela multidão cega a gestarem mais um embrião do AMOR...


A TERRA PRECISA DE MAIS AMOR!


FERNANBAS  - Fernando Batista Santos

A Finitude da Nova Ordem

 




A FINITUDE DA NOVA ORDEM


Ninguém  se acha finito, só pode ser isso... será!?!


Gaza e seus filhotes de humanos sendo trucidados pela mente doentia de um inumano de Auschwitz (resultante de suas mutações)... Agorinha, no Rio de Janeiro um outro inumano matou à  queima roupa o pai; a mãe  e... O BEBÊ!


São  tantas as tramas macabras urdidas nos undergrounds do establishment da Ordem Mundial... e que ordem é esta?!


Ela não  tem Palácio; não  tem Pátria, mas tem povo e governo (e são mundiais)...


Derrubam mercados financeiros,  arruinam a moeda de além-mar; de lá  e acolá... fabricam as guerras em todos os recantos  do Planeta... Derrubam governos em quaisquer um dos pontos cardeais e elevam ao trono ou à  cadeira presidencial  um dos seus...


Criam conglomerados famintos  que engolem a indústria de quem eles querem... E os falidos que não  falem, eis que de nada adiantará  - a horda estará  por ali...


São  sórdidos...

São  Sujos...

São Tiranos...


Estão em quaisquer  lugares... no seu bairro; na favela; nos condomínios megaluxuosos... são Invisíveis aos olhos da carne...


Gestam religiões  assim como expelem  as milícias de todas as vertentes...


Não são Cristãos;

Não  são de quaisquer sistemas religiosos  - seja do Ocidente ou do Oriente...


Não  são  ateus; 

Não  são  agnósticos;

São  párias da humanidade por não  conseguirem nem humanos ser ainda...


Há  muito  reinam pensando incólumes porque este,  até agora, era o habitat especial para tais aberrações...


Mas ninguém  é  infinito na carne;

As gerações  de humanos  não  são  as mesmas - há trocas de quando em muito tempo...


Uma nova humanidade  começou  a se conformar ainda que sob os destroços de Gaza; do caos do Haiti; dos milicianos do Brasil...


O Planeta Terra também  vai cumprindo com seu destino - será  questão  de magnetismo; vibração; poder ou não  renascer aqui...


A nova ordem é  invisível  aos olhos da carne porque ela se gesta na umbra do mundo Espiritual...


E a Terra somente verá  UMA NOVA TERRA E UM NOVO SOL porque a umbra está  sendo invadida, tomada mesmo!, pela LUZ...


Cada vez menos  inumanos lá,  cada vez menos Invisíveis da VELHA ORDEM aqui.


Fernanbas - Fernando Batista Santos

Salvo Terra est salvae nose





 Salvo Terra est salvare nos


Hoje eu vim reflexivo pelas ruas de minha cidade... parei no meio da bela Praça Rui Barbosa e olhei pra cima: não há  copas de arvores bem no seio de uma urbe mais lindas das que sempre me emocionam...


Essas de meu ícone interiorano do modernismo no Brasil  - a vanguardista cataguASES (terra de ases), dos diabretes MENINOS VERDES que chamaram  atenção  de Oswald de Andrade; Tarsila do Amaral; Djanira; Carlos Drummond de Andrade e vários  outros...


Não  apenas as Praças  de Cataguases  - a de Santa Rita é  outro primor; com árvores gigantescas; com um enorme painel no frontispício do Santuário da mesma Santa e que expressa em ladrilhos a sua vida e que  vem assinado por Djanira, mas não  há  uma - sequer uma! - rua de Cataguases que não  seja arborizada de de seu início ao fim. 


Em 1981 quando deixei outra joia rara de nossa história  - minha barroca; terna; sacra e profana d'El-Rey  - eu me extasiei com tantas árvores  (nunca tinha visto nada igual)...


Mas voltando ao ato reflexivo que tive: - continuemos!


Cataguases  - em nossa zona da mata mineira - já  não é  de hoje conhecida por suas temperaturas  sempre elevadíssimas; praticamente não  há  inverno aqui  (bem pelo menos era assim nos anos 80 e 90)...


Descendo o nosso Calcadão,  também  descia ao mesmo tempo e incessantemente sobre meu corpo  inteiro verdadeira garoa de suor... A toalhinha de rosto não  estava dando conta e aí  eu é  que me dei conta de que o meu ato reflexivo era exatamente sobre isso: - a causa desse calorão exacerbado!


O que não  saía de minha mente era o verbo DESMATAR... pensava comigo: esse verbo tem o prefixo "des" e então também  deveria significar  NÃO  MATAR, mas ao contrário  ele remete a MATAR DUAS VEZES!!! Eis que de uma mata nativa cheia de vida ao desmatá-la você não  traz nada de volta à  vida e mata o sopro da vida que assobiava por entre árvores,  capinzais, cânions... então  DESMATAR MATA!


E eu continuei meu itinerário chegando à Chácara  Dona Catarina ( dotada de uma escultura em bronze de uma linda mulher chamada "VIOLETA", da artista plástica Sônia Ebling).


Meus pensamentos fervilhavam aos mesmos graus da temperatura cuja sensação  térmica seguramente  passava dos 55°...


Se um corisco  trisca os céu  e lacera sem dó  a mata seca, teremos um incêndio  abissal; se um inumano abjeto ateia, em crime e por ganância,  fogo nas matas também  teremos  algo avassalador...


Então dois são  os fatores que contribuem para o DESMATAMENTO e consequentemente para o cabal desequilíbrio  climático: - a natureza e o homem... pois bem, meus passos já  me deixavam na linda Avenida de Palmeiras Imperiais - a Meia Pataca e eu continuava com minhas elucubrações...


E daí meditei: mas espera só um instante; a natureza  está agindo de forma extremada por conta exatamente do desequilíbrio ambiental (pelo menos as mais das vezes, salvo quando são  genuinamente  forças naturais), então  o débito  maior é mesmo daqueles que estão  sobre a atmosfera da Terra e NEM HUMANOS CONSEGUIRAM SER AINDA!


Cheguei em minha casa  no muito  arborizado Bela Vista - com meus flamboyants inenarraveis; abri o portão  de casa e verbalizei alto e em bom tom:  


_ DESMATAR É  MATAR DUAS VEZES!


Fernanbas - Fernando Batista Santos


 

0 Impermanente e o Permanente

 




O Impermanente e o Permanente 


Aqui, as mais das vezes, sempre  estamos

assim...

Meio copo cheio e meio copo vazio... Faz parte de nosso estado atual...


Nem tudo  que ligamos à  felicidade é felicidade,  mas uma leve brisa de alegria...


A felicidade nunca é  momentânea e passageira e então  já  podemos aduzir com bastante acuidade que ela - a felicidade - não  é impermanente como estamos agora.


Já  a alegria é  um sentimento passageiro: acabou-se o móvel para aquele sentimento, também  acabará a alegria...


Nem sempre que estamos tristes é  motivo  de pensarmos em depressão; a tristeza tal qual a alegria é um sentimento passageiro,  já a depressão é este sentimento  adoecido, mas também é passageira por mais longa que  se apresente...


O que é  permanente não é  alegre; nem triste e muito  menos depressivo...  É sempre FELIZ!


Muitas vezes nos vemos sozinhos; isolados de todos - causando apreensão  aos que nos amam devido àquilo que pode ou não  ser uma solidão... solidão e solitude são  sentimentos passageiros também; mas há  diferenças: enquanto  aquela é  involuntária e pode-se configurar duradoura  e com efeitos  mórbidos; esta é  voluntária e salutar - uma catarse e uma meditação, por exemplo, pedem a solitude!


O que é  permanente não é  alegre; nem triste e muito  menos depressivo... É  sempre FELIZ!


Não precisa de momentos  de solitude  e muito  menos se deixa cair na vala rasa da solidão porque está em incessante edificação  do bom - do belo e do harmônico...


Santo Agostinho nos recomenda a olharmos o céu  negro  da noite, salpicado por estrelas e, de cabeça erguida e com os olhos da carne fechados, dirigirmos uma prece ao ETERNO clamando pela possibilidade  de, depois desta existência carnal,  podermos renascer em plagas onde o impermanente asfixie nossa essência PERMANENTE ao menor grau  possível. 


Ad Majorem Dei Gloriam


Fernanbas - Fernando Batista Santos