"Sapias, vina liques et spatio brevi spem longam reseces, Dum loquimur, fugerit invida aetas. Carpe Diem Quam Minimum Credula Postero". Sê sábio, filtra o vinho e encurta a ansiedade, pois a VIDA é BREVE; Enquanto falamos, terá fugido ÁVIDO o TEMPO. Aproveite ao máximo o dia de hoje Não te inquietando com o AMANHÃ; Eis que o amanhã cuidará de si próprio. Sê sábio para o curto prazo e REAVALIA as tuas ANSIEDADES.
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domingo, 31 de março de 2024
O CAMINHO DO PÓLEN
VOZES
Vozes...
Muitas vozes...
Tonitruantes; de címbalos; com símbolos...
Vozes...
Tantas e redobradas...
Metálicas e onduladas;
Viajam no tempo;
Ressoam no sacrário onde fica minh'alma...
Vozes...
Sagradas...
Singulares...
Seculares...
Vozes...
Soam no mesmo diapasão das orquestras de meu coração...
Vozes...
Dos sinos que codificam a flexibilidade dos verbos;
Disciplinando consoantes;
Ordenando vogais...
Vozes...
De tantas gargantas que entoam seus repiques na sagração de minha FÉ...
Vozes...
De minha D'El-Rey
Que falam através dos sinos de suas Igrejas barrocas;
Que se espalham e levitam pelo ar...
Vozes!
Fernanbas - Fernando Batista Santos
Crédito da Foto: Antonio F GiarolaMóveis
quinta-feira, 21 de março de 2024
Dos Gracejos Profanos de Momo à Sacralidade de Thassiana
Dos Gracejos Profanos de Momo à Sacralidade de Thassiana
Fitas coloridas de papéis cruzando os céus, serpenteando de seus caracóis... pepitas pequeninas, também de papéis, chovendo em cima da alegria das pessoas em frenéticos transes de felicidade... serpentinas e confetes... prefiro chamar de laços que unem as diversidades e até as adversidades e gotículas de orvalho que santificam o êxtase (porque atuam numa porção de tempo tão pequena; tão célere ante os perrengues da vida, que deveriam ser santificados)...
A alegria se traveste de cores que eu nunca vi, porque são a consubstanciação da mescla que o profano molda e que por serem tão lindas e de tantas nuances são capazes de espargirem tanta felicidade junto ao caos, que se transmutam em sagrado...
E tudo isso se dá e, então, eu me extasiar mesmo - mesmo! - é quando me enredo em frente a um Ser tão iluminado quanto a Thassiana; fixo-me inerte à sua sacralidade, esquadrinhando a sua beleza que se adorna de outras belezas... ali não tem comparação com serpentinas; confetes; paetês; strass... tudo se ofusca ante o brilho irisado de seus lindos olhos; de sua face menina da mulher faceira que é...
Uma fada que encarna e transmuta todo o brilho do profano carnaval de Momo; toda a beleza da arte humana e todo o bálsamo do corpo em sagração.
Então, é pois que, dos gracejos profanos de Momo à sacralidade de Thassiana, consubstancia-se a dualidade entre o meramente mundano e efêmero ao que é inefável, transcedente e eterno, revirando a face de Momo para a outra face - a da verdadeira paz, luz e amor interiores.
Que maravilha!
FERNANBAS - Fernando Batista Santos
SOAC - O Buraco Negro
SOAC – O BURACO NEGRO
Desmontes e rompimentos...
Tiranias, assombros e anomias...
Sucateamentos e empobrecimentos...
A gravidade dum buraco negro – o SOAC - sugou a Terra, sem piedade!
E parece que – tragados – passamos a viver noutra Terra. Pior!
Ela nos alheou do bem maior rasgando nossa garganta com um “ai” maior e lascerante...
Pisou-nos sobre sua atmosfera densa e deletéria, esmagando-nos com crueldade!
Quem tem olhos de ver que enxergue e repare:
O buraco negro tem nome e não é um palíndromo...
Ficamos sem identidade;
Sem dignidade;
Sem vigor e, tampouco, paz...
Sob os impérios de trumps; bolsonaros; putins; zelenkys; hamas e netanyahus,
Belicosos e fiéis da esfarrapada justificativa de "defenderem seus territórios", o impensável ganhou forma e aguilhão
Ganhou fama, prestígio, poder, fascínio e plataforma e: FANATISMO!
Uma multidão de cegos passou a seguir cegos da oportunidade de plantão...
Fanatismo!... assim mesmo: dessa forma!
O vírus e os arroubos belicosos rivais
Grassaram sob o manto da imunidade e da impunidade
Dizimaram um sem-número da humanidade - a maioria crianças!
Mataram outra tanta porção pela falta de responsabilidade dos tiranos imperiais que ao invés de exigirem o cessar fogo imediato e permanente, ficam fornecendo armamentos... Só os EUA vão "doar" para a guerra 472 BILHÕES DE REAIS - pasmem!!!
Deboche e chacota;
Réquiem e muito sofrimento;
Mentira e anedota;
Quem paga mais por um presidente mau e em intenso recrudescimento às feições de ANTICRISTOS?
As urnas pagarão... ou a Nações em potenciais de boa-vontade
Decerto pagarão
E SOAC expelirá de si a Terra como tem feito
A tantas nações já expelidas do fascismo; tiranismo; belicismo...
E daí deixaremos sua densa umbra,
Retornaremos a respirar os ares da liberdade,
Felicidade, democracia, saúde, dignidade e: PAZ!
E nem mais um pouco de penumbra, truncará a Terra novamente em psicosferas umbralinas.
FERNANBAS - Fernando Batista Santos
Réquiem para Gaza
Réquiem para Gaza
Eu estive lá... ainda que por uma extensão de tempo em que não sei mensurar se foi curta ou muito curta...
Era diferente... o tempo de lá não tinha ponteiros, nem minutos, nem relógio...
Meu corpo viu - sim!, porque não eram os meus olhos as lamparinas daquele lugar, mas todo o meu corpo...
A sensação era de que eu não andava, mas levitava pouco acima do solo...
Sentia-me ladeado por duas pessoas que eram iguais a mim, mas tão diferentes!
A conformação física era igual, mas o físico resplendia uma luminosidade que clareava a senda pela qual caminhávamos...
A luz promanava deles; eles eram a própria luz...
E eu pude ver tantas maravilhas que aqui chamamos de utopia...
A atmosfera não era densa tal qual a daqui; não havia aquele sentimento de tudo estar plúmbleo, nublado, rajado de dores Invisíveis dos Invisíveis que passam por nós todos os dias pelas calçadas e calçadões...
Ela - a atmosfera de lá - era leve, multicolorida, festiva e o sentimento que pude perceber naquela psicosfera era de alegria, de solidariedade, de empatia...
Pude ver do alto, do bem alto e vislumbrei algo arrepiante: não havia divisões territoriais e pude sentir (sim!, eu senti e não ouvi) um mesmo idioma... A comunicação não vinha pela boca ou gestos, mas pelos pensamentos...
Intrigrado, perguntei aos meus dois amigos luminescentes que lugar era aquele...
Um sorriso brotou de suas faces brancas com um tom acima do claro (a luminosidade deles me fazia vê-los assim) e pelo pensamento eu recebi a informação:
_ Meu caro aprendiz, você se lembra de Gaza; dos guetos miseráveis da África; do Haiti; da zona bélica do Oriente Médio; da penúria fabricada no Brasil pelos donos do capital, avalizados por seus pares instalados nos três poderes republicanos? Lembra-se da miséria humana que tirava de muitos a condição humana? Pois é.. aí está tudo isso diante de ti, de forma ressignificada, depurada, regenerada...
Meu filho estamos na nova Terra e no novo Sol...
Quando percebi que estava de volta foi que notei que fiquei o tempo bastante para seguir levantando o estandarte da paz; da equidade e da equanimidade...
FERNANBAS - Fernando
Você já disse: EU TE AMO, hoje?
Você já disse: EU TE AMO, hoje?
... O tempo é célere... As pessoas que a gente ama vão morrer... aquela presença que abraçava a sua alma vai se dissipar; você sentirá apenas uma brisa a soprar seus ouvidos a lhe intuir as cosas boas que ela trocava com você debaixo de uma árvore; sentados num branquinho de madeira... não perca tempo de dizer a essa pessoa:
EU TE AMO MUUUUITO!!!
Fernanbas - Fernando Batista dos Santos
Os Redemoinhos (porque somos pós) de nossas vidas
OS REDEMOINHOS (porque somos pós) DE NOSSAS VIDAS
Gotas de orvalho a cair sobre nossa testa suada depois da lida
Dando-nos a impressão de que todo o nosso corpo está sendo refeito
Travesseiro macio que acalenta nosso cérebro
E, assim, facilitando a chegada do sono
E com ele a emancipação de nossas almas
E nessas plagas em que somos viajores é que descobrimos
O que aqui nos estrangula o Ser; lacera o nosso coração
E definha o homem que somos...
São elas – as MULHERES – que sejam como for
Fornecem-nos elementos para sanar a dureza do semblante masculino
São bálsamos para nossas feridas escondidas e cicatrizantes para as expostas...
Mas nem sempre são assim:
São também tsunamis; relampejos; trovadas... chuvas torrenciais
Ventanias que nos jogam de onde estamos para lugares alhures
Então percebemos que depois de todos esses embaraços
Um HOMEM novo; mais forte e resoluto nasce...
Alguns não compreendem esses efeitos da natureza telúrica das mulheres
E as deixam... vão procurar outras e, encontram as mesmas naturezas
Podem até não vir na mesma ordem – mas creiam:
Haverá:
Gotas de Orvalho;
Travesseiro Macio;
Viagens astrais;
Hidratantes para marcas de expressões;
Tsunamis; relampejos; trovadas; chuvas torrenciais e,
VENTO SANTIFICANTE!
Mulheres – VOCÊS SÃO ESPECIAIS!!!
Fernanbas – Fernando Batista dos Santos
Tic Tac Carpe Diem
TIC TAC CARPE DIEM
Quando foi a última vez que você se olhou
No espelho?... Todos os dias, né mesmo...
E não viu muita coisa diferente por um bom tempo...
Tic tac tic tac...
Mas sem se vc aperceber os segundos estavam passando e,
O somatório deles gerava uma Era...
Quão próximo vc está agora: do jeito da foto ou do que o tempo o está conformando?...
Tic tac tic tac...
É difícil a gente escolher o que o tempo fez conosco por conta do Espírito que não envelhecer e aí você ficar ingenuamente enganado pensando que CORPO & ESPÍRITO estão no mesmo diapasão...
Tic tac tic tac...
O corpo é dessas esferas mundanas, mas o Espírito vem pelo vento que passa por você: você sabe que ele existe, mas não sabe de onde eles - o vento com o Espírito surgem e nem pra onde vão...
Tic tac tic tac...
Num instante mesmo eu estava com meus 15 anos comemorando a primeira festa de fim de ano com toda equipe e no instante seguinte estou eu aqui avô...
Impressionante a celeridade...
O fenomenal tempo fugidio...
A sua cabal impotência sobre a sazonalidade do que é deste mundo...
Tic tac tic tac...
Mas quer saber: aproveita que seu Espírito cisma que seu corpo ainda é o mesmo de seus 15 anos e vá curtir a vida porque a ORIGEM do Espírito uma hora o imanta de volta de vez!
Tic Tac CARPE DIEM!!!
FERNANBAS - Fernando Batista dos Santos
A Terra Precisa de Mais AMOR
A TERRA PRECISA DE MAIS AMOR
De repente na multidão dos Invisíveis de cada dia que se avoluma nas ruas por onde passamos, um olhar se cruza com outro...
E aí o que estava invisível veste a roupa da materialidade e a gente continua a caminhada (cada qual com seu destino)... mas agora há magnetismo e a cada passo a cabeça se vira pra ver onde o outro está...
No meio dos Invisíveis agora existem dois embriões do amor...
Mas como fazer pra se encontrar novamente? E se nós nos tornarmos Invisíveis um para o outro novamente?...
Asserenem os corações porque enquanto a chama inefável do magnetismo perdurar, a sincronicidade cuidará do resto porque é preciso mais amor sobre a Terra!
Dia chegará, quando o Universo quiser!, de a sincronicidade colocar no mesmo lugar os aspirantes ao amor e daí serão mais dois a esbarrarem em mais dois Invisíveis e fazerem com que mais dois olhares se cruzem novamente e caminhem por entre aquela multidão cega a gestarem mais um embrião do AMOR...
A TERRA PRECISA DE MAIS AMOR!
FERNANBAS - Fernando Batista Santos
A Finitude da Nova Ordem
A FINITUDE DA NOVA ORDEM
Ninguém se acha finito, só pode ser isso... será!?!
Gaza e seus filhotes de humanos sendo trucidados pela mente doentia de um inumano de Auschwitz (resultante de suas mutações)... Agorinha, no Rio de Janeiro um outro inumano matou à queima roupa o pai; a mãe e... O BEBÊ!
São tantas as tramas macabras urdidas nos undergrounds do establishment da Ordem Mundial... e que ordem é esta?!
Ela não tem Palácio; não tem Pátria, mas tem povo e governo (e são mundiais)...
Derrubam mercados financeiros, arruinam a moeda de além-mar; de lá e acolá... fabricam as guerras em todos os recantos do Planeta... Derrubam governos em quaisquer um dos pontos cardeais e elevam ao trono ou à cadeira presidencial um dos seus...
Criam conglomerados famintos que engolem a indústria de quem eles querem... E os falidos que não falem, eis que de nada adiantará - a horda estará por ali...
São sórdidos...
São Sujos...
São Tiranos...
Estão em quaisquer lugares... no seu bairro; na favela; nos condomínios megaluxuosos... são Invisíveis aos olhos da carne...
Gestam religiões assim como expelem as milícias de todas as vertentes...
Não são Cristãos;
Não são de quaisquer sistemas religiosos - seja do Ocidente ou do Oriente...
Não são ateus;
Não são agnósticos;
São párias da humanidade por não conseguirem nem humanos ser ainda...
Há muito reinam pensando incólumes porque este, até agora, era o habitat especial para tais aberrações...
Mas ninguém é infinito na carne;
As gerações de humanos não são as mesmas - há trocas de quando em muito tempo...
Uma nova humanidade começou a se conformar ainda que sob os destroços de Gaza; do caos do Haiti; dos milicianos do Brasil...
O Planeta Terra também vai cumprindo com seu destino - será questão de magnetismo; vibração; poder ou não renascer aqui...
A nova ordem é invisível aos olhos da carne porque ela se gesta na umbra do mundo Espiritual...
E a Terra somente verá UMA NOVA TERRA E UM NOVO SOL porque a umbra está sendo invadida, tomada mesmo!, pela LUZ...
Cada vez menos inumanos lá, cada vez menos Invisíveis da VELHA ORDEM aqui.
Fernanbas - Fernando Batista Santos
Salvo Terra est salvae nose
Salvo Terra est salvare nos
Hoje eu vim reflexivo pelas ruas de minha cidade... parei no meio da bela Praça Rui Barbosa e olhei pra cima: não há copas de arvores bem no seio de uma urbe mais lindas das que sempre me emocionam...
Essas de meu ícone interiorano do modernismo no Brasil - a vanguardista cataguASES (terra de ases), dos diabretes MENINOS VERDES que chamaram atenção de Oswald de Andrade; Tarsila do Amaral; Djanira; Carlos Drummond de Andrade e vários outros...
Não apenas as Praças de Cataguases - a de Santa Rita é outro primor; com árvores gigantescas; com um enorme painel no frontispício do Santuário da mesma Santa e que expressa em ladrilhos a sua vida e que vem assinado por Djanira, mas não há uma - sequer uma! - rua de Cataguases que não seja arborizada de de seu início ao fim.
Em 1981 quando deixei outra joia rara de nossa história - minha barroca; terna; sacra e profana d'El-Rey - eu me extasiei com tantas árvores (nunca tinha visto nada igual)...
Mas voltando ao ato reflexivo que tive: - continuemos!
Cataguases - em nossa zona da mata mineira - já não é de hoje conhecida por suas temperaturas sempre elevadíssimas; praticamente não há inverno aqui (bem pelo menos era assim nos anos 80 e 90)...
Descendo o nosso Calcadão, também descia ao mesmo tempo e incessantemente sobre meu corpo inteiro verdadeira garoa de suor... A toalhinha de rosto não estava dando conta e aí eu é que me dei conta de que o meu ato reflexivo era exatamente sobre isso: - a causa desse calorão exacerbado!
O que não saía de minha mente era o verbo DESMATAR... pensava comigo: esse verbo tem o prefixo "des" e então também deveria significar NÃO MATAR, mas ao contrário ele remete a MATAR DUAS VEZES!!! Eis que de uma mata nativa cheia de vida ao desmatá-la você não traz nada de volta à vida e mata o sopro da vida que assobiava por entre árvores, capinzais, cânions... então DESMATAR MATA!
E eu continuei meu itinerário chegando à Chácara Dona Catarina ( dotada de uma escultura em bronze de uma linda mulher chamada "VIOLETA", da artista plástica Sônia Ebling).
Meus pensamentos fervilhavam aos mesmos graus da temperatura cuja sensação térmica seguramente passava dos 55°...
Se um corisco trisca os céu e lacera sem dó a mata seca, teremos um incêndio abissal; se um inumano abjeto ateia, em crime e por ganância, fogo nas matas também teremos algo avassalador...
Então dois são os fatores que contribuem para o DESMATAMENTO e consequentemente para o cabal desequilíbrio climático: - a natureza e o homem... pois bem, meus passos já me deixavam na linda Avenida de Palmeiras Imperiais - a Meia Pataca e eu continuava com minhas elucubrações...
E daí meditei: mas espera só um instante; a natureza está agindo de forma extremada por conta exatamente do desequilíbrio ambiental (pelo menos as mais das vezes, salvo quando são genuinamente forças naturais), então o débito maior é mesmo daqueles que estão sobre a atmosfera da Terra e NEM HUMANOS CONSEGUIRAM SER AINDA!
Cheguei em minha casa no muito arborizado Bela Vista - com meus flamboyants inenarraveis; abri o portão de casa e verbalizei alto e em bom tom:
_ DESMATAR É MATAR DUAS VEZES!
Fernanbas - Fernando Batista Santos
0 Impermanente e o Permanente
O Impermanente e o Permanente
Aqui, as mais das vezes, sempre estamos
assim...
Meio copo cheio e meio copo vazio... Faz parte de nosso estado atual...
Nem tudo que ligamos à felicidade é felicidade, mas uma leve brisa de alegria...
A felicidade nunca é momentânea e passageira e então já podemos aduzir com bastante acuidade que ela - a felicidade - não é impermanente como estamos agora.
Já a alegria é um sentimento passageiro: acabou-se o móvel para aquele sentimento, também acabará a alegria...
Nem sempre que estamos tristes é motivo de pensarmos em depressão; a tristeza tal qual a alegria é um sentimento passageiro, já a depressão é este sentimento adoecido, mas também é passageira por mais longa que se apresente...
O que é permanente não é alegre; nem triste e muito menos depressivo... É sempre FELIZ!
Muitas vezes nos vemos sozinhos; isolados de todos - causando apreensão aos que nos amam devido àquilo que pode ou não ser uma solidão... solidão e solitude são sentimentos passageiros também; mas há diferenças: enquanto aquela é involuntária e pode-se configurar duradoura e com efeitos mórbidos; esta é voluntária e salutar - uma catarse e uma meditação, por exemplo, pedem a solitude!
O que é permanente não é alegre; nem triste e muito menos depressivo... É sempre FELIZ!
Não precisa de momentos de solitude e muito menos se deixa cair na vala rasa da solidão porque está em incessante edificação do bom - do belo e do harmônico...
Santo Agostinho nos recomenda a olharmos o céu negro da noite, salpicado por estrelas e, de cabeça erguida e com os olhos da carne fechados, dirigirmos uma prece ao ETERNO clamando pela possibilidade de, depois desta existência carnal, podermos renascer em plagas onde o impermanente asfixie nossa essência PERMANENTE ao menor grau possível.
Ad Majorem Dei Gloriam
Fernanbas - Fernando Batista Santos