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quinta-feira, 21 de março de 2024

0 Impermanente e o Permanente

 




O Impermanente e o Permanente 


Aqui, as mais das vezes, sempre  estamos

assim...

Meio copo cheio e meio copo vazio... Faz parte de nosso estado atual...


Nem tudo  que ligamos à  felicidade é felicidade,  mas uma leve brisa de alegria...


A felicidade nunca é  momentânea e passageira e então  já  podemos aduzir com bastante acuidade que ela - a felicidade - não  é impermanente como estamos agora.


Já  a alegria é  um sentimento passageiro: acabou-se o móvel para aquele sentimento, também  acabará a alegria...


Nem sempre que estamos tristes é  motivo  de pensarmos em depressão; a tristeza tal qual a alegria é um sentimento passageiro,  já a depressão é este sentimento  adoecido, mas também é passageira por mais longa que  se apresente...


O que é  permanente não é  alegre; nem triste e muito  menos depressivo...  É sempre FELIZ!


Muitas vezes nos vemos sozinhos; isolados de todos - causando apreensão  aos que nos amam devido àquilo que pode ou não  ser uma solidão... solidão e solitude são  sentimentos passageiros também; mas há  diferenças: enquanto  aquela é  involuntária e pode-se configurar duradoura  e com efeitos  mórbidos; esta é  voluntária e salutar - uma catarse e uma meditação, por exemplo, pedem a solitude!


O que é  permanente não é  alegre; nem triste e muito  menos depressivo... É  sempre FELIZ!


Não precisa de momentos  de solitude  e muito  menos se deixa cair na vala rasa da solidão porque está em incessante edificação  do bom - do belo e do harmônico...


Santo Agostinho nos recomenda a olharmos o céu  negro  da noite, salpicado por estrelas e, de cabeça erguida e com os olhos da carne fechados, dirigirmos uma prece ao ETERNO clamando pela possibilidade  de, depois desta existência carnal,  podermos renascer em plagas onde o impermanente asfixie nossa essência PERMANENTE ao menor grau  possível. 


Ad Majorem Dei Gloriam


Fernanbas - Fernando Batista Santos

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