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sábado, 20 de abril de 2024

LUz de minha Alma






Luz de minha Alma

Luz de minha Alma

Luz que nasce de seu Espírito;
Essência primeira da alma que habita em você;
Que há  muito  vem jornadeando comigo
Por esses lapsos de Eras & Épocas...

Que traspassa a epiderme etérea;
E se expande pela tez suave
Se sua face de menina-mulher...

Luz que Indômita,  percorre seus encantos e... encanta!
Que alumia esses olhos  de iris tão diversas... tão  vivas...
Que se faz rio e banha os meus céus,  banha meus sóis;
Banha a terra que me dá  o chão...

Luz que acende a graça  desse sorriso incomparável;
Riso gostoso, contagiante; riso de pura alegria: sóbrio, no trato das injuções que por vezes a vida me apresenta;
Depurador,  na compaixão com as dores de meu coração outonal;
Expansivo, ao banir as zonas eclipsais do convívio comigo mesmo... Vívido, na presença de minhas vitórias e alegrias...

Uma Pollyana diferente da Polyanna do conto...
Não  vive a fábula  do "jogo do contente ";
Prefere chamar pra si as quatros estações e vivê-las tais como são:
Flores & ventanias; sol &  chuvas; frutos & quedas; risos & lágrimas...

Polly aprende a cada dia que a vida é isso:
Um conjunto sazonal...
Às  vezes se é; noutras se está
E no instante seguinte o ciclo recomeça...

Santificada seja a sua luz, sempre!
Filha que amo com o amor que se nutre do imenso carinho que a mim você  devota.

Fernanbas - Fernando Batista dos Santos 


 






Beleza Indômita

(para o Kiko Neto )


... Os olhos... ahhh esses olhinhos delgados fitando o que somente ela enxerga e repara... para onde vai esse olhar (?); não dá pra decodificar... é intenso demais; vibra uma nota acima do melhor diapasão e é dotado de difusores que captam e difundem ondas luminosas e sonoras além da percepção trivial e, acima de tudo, um magnetismo abissal...


No semblante a certeza de que ela sabe e reconhece e depura o que observa... não há como enganá-la... 


Os cabelos emolduram uma beleza singular e não se viu até hoje uma mecha tão bem posta a dividir, sem subtrair, o esplendor da beleza de seu rostinho angelical...


Essa mecha a cortar-lhe (sem lacerar) todo o curso de sua face serve generosamente como afluente a secos rios que clamam pela saciedade do Espírito...


Quem é ela (?); perscrute-a com esmero; com a pureza dos sentimentos e da alma e, talvez, pelo arrebatamento se consiga conhecê-la de fato...


O seu nome, porém, já é conhecido... ela se chama AMOR!


Fernanbas - Fernando Batista Santos

Foto: o Mago das Lentes Kiko Neto 

INVERNO CULTURAL

 INVERNO CULTURAL 

(Tributo ao Maquinhos)




... há um tempo enevoado... E muito frio... tempo invernal...


É inverno em d'El-Rey...

Na paisagem barroca o frio é o timoneiro da nau que singra um Lenheiro absolutamente oculto em brumas...


Já é tardizinha e quando a noite chega a temperatura se coloca como caroneira dessa nau...


A neblina encobre D'El-Rey por completo e que se deixa levar por baixíssimos graus...


Os sinos - que aqui têm alma e voz - anunciam que as artes estão afloradas, porque está inverno em São João e é inverno cultural...


Estranho paradoxo permeia a psicosfera sanjoanense... De um petrificante; gélido ar, emerge um clima acalorado pelas verves de intrépidos artistas que afogueiam suas almas em simbiose com as nossas através das vielas; largos; praças e casarios que são bares da vida... os bares... aqueles que um dia assim o poeta cantou:


"(...) Doido corpo que se move

É a solidão nos bares que a gente frequenta

Pela mágica de um dia

Que independeria da gente pensar

Não me fale do seu medo

Eu conheço inteira a sua fantasia

E é como se fosse pouca

E a tua alegria não fosse bastar

Quando eu não estiver por perto

Canta aquela música que a gente ria

É tudo o que eu cantaria

Quando eu for embora, você cantará (...)"...


E eu, aquele andarilho do Caminho do Pólen, extasio-me com as dicotomias que se apresentam para o meu olhar:

  

Silêncio/sons da música e dos acordes de violas; gaitas e violinos...


Na Biquinha (da varanda do Tia Maria II) meu olhar vai serpenteando as luzes que evidenciam a Ponte do Rosário com suas pedras singulares e seculares...


E, então, eu que já não habito mais essas plagas, sinto todo o meu corpo; minha alma arrepiarem; mas não é por conta do frio, mas porque é inverno - INVERNO CULTURAL em d'El-Rey. 


Fernanbas - Fernando Batista Santos 


Foto: o Mago da Lentes Kiko Neto

segunda-feira, 15 de abril de 2024












 

O Caminho do Pólen II

... uns caminhos  nos levam a aprendizados por conta dos desafios que temos que superar - e não  adianta não  querer encará-los ou desejar que outras pessoas os redimem - porque eles fazem parte da odisseia única de cada ser humano...

... outros  caminhos já  nos conduzem a psicosferas impregnadas de alegria (que é  um sopro breve da felicidade)...

E quando você chegou em minha vida há quase 09 anos  eu experimentei esse sorvo de êxtase aqui na cidade maravilhosa...

Minhas moradas: a interior (a Alma) e a exterior (o Lar) se agitam e, por vezes, levam as meninas de meus olhos a deixarem que as águas do oceano azul que há em mim baterem à  beira-mar, pelo carinho extremo que você me dedica... E isso se repete todos os dias tantas vezes que eu saia e volte... não  dá  pra mensurar o que é ter você a meu lado...

Você  participa de tudo, sempre calado mas com o olhar e os gestos únicos pra cada evento como a me dizer:
_ hei, supere isso menina, há  um vulcão  dentro de você, não  à  toa  os seus cabelos já  são  da cor do fogo vívido...

_ Menina!, ficou linda essa sua criação; que bom gosto você  tem - é  uma artista plena das artes ( e, olhe, estão  assoprando em meus ouvidos que é  herança materna)...

Ahhh como você me dá  refazimento em dias exaustivos; luz em noites traiçoeiras; paz nos ressoares tonitruantes do dia a dia...

E sabe, "bonito mesmo é  se encontrar" e você  me ajuda muito nessa aventura, Bilbinho.

Fernanbas - Fernando Batista dos Santos