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domingo, 12 de abril de 2015

POEMA DE UM MOMENTO SÓ




As horas sumiram:
Seus ponteiros lentos foram corroídos pela ferrugem do tempo...

O agora parou:
O ontem se esmaeceu e o futuro não fora gerado...
O presente tornou-se o único tempo e eu pude senti-lo melhor
Vivê-lo com a intensidade de um instante que parecia não findar...

Mas o agora era só o hoje e hoje não é todo dia...

Mas eu contrariei as leis – de tempo e espaço - e pude eternizá-lo
Sim... eternizei-o!  
Dele suguei a fragrância do seu corpo... a essência do seu ser

Laborei o plasma divino e o tornei o agora de toda minha existência...  

Plasmei no sagrado de minha alma a sua beleza 
De menina-mulher...
De mulher-mulher...

Resguardei a senha secreta daquela transubstanciação em nossos corações e copulei nossas almas às vibrações daquele momento só...


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