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segunda-feira, 13 de abril de 2015

MOSAICO & MANDALA




 MOSAICO & MANDALA

Belezas…
Tantas e tão singulares…
Tão singulares e tão espetaculares…



Nesses dias em que estamos mais sensíveis
Ao belo e ao harmônico…
Nesses em que gente se pega a levitar em espírito
Plasmando luzes ao invés de apenas recebê-las,
Eu fiquei refletindo sobre esses caprichos da natureza…



Descobri então que não há limites para a beleza

Não há.

Refestele-se em lótus e deixe sua visão se perder
Onde o limite entre o céu e o mar já se perdera…
Como chamar a isso senão BELEZA?…



Na mesma praia perscrute o trôpego caminhar
Da criança que tem certeza de que todo o azul do mar
É somente seu e siga suas pegadas nas areias…
Como chamar a isso senão BELEZA?…

 

Na vastidão que se amplia entre o mar e o céu
Na parabolicidade de nossas visões,
Subtraindo nosso espírito de seu cárcere carnal
Extasiando nossos corações,
Num infindo desdobramento astral…
Como chamar descomunal catarse espiritual senão BELEZA?…
  


Ainda tenho muito que aprender sobre potestades, sei disto…
Mas também sei que nessas minhas experiências vivificadoras
Em que rimo minha vida em rimas ricas que conquisto
Me posto cada vez menos baldo nas visões edificadoras…



E é então que – fitando-a detidamente – eu já posso garantir:

Belezas são sorvos de uma natureza enamorada com o sublime,
De cujas exalações entre o humano e o divino resultam
As singularidades – a sensibilidade – o terno e o harmônico…



Para onde espíritos de luzes plasmam os seus caprichos…
Levitando corpos cada vez mais etéreos em êxtases...
Ponderando o que jazia imponderável…
Manipulando a quintessência humana
Para que a natureza e o sublime sempre se encontrem
E se olhem, e se enamorem, e se amem…
E em se amando sorvam o melhor que há na Terra
A fim de extasiarem nossas visões com painéis mosaicos,
Mandalas multifacetadas, onde certamente
Todo o seu todo resplandecerá como a mais linda porção, neles, incrustada…


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