Luz de minha Alma
Luz de minha Alma
Luz que nasce de seu Espírito;
Essência primeira da alma que habita em você;
Que há muito vem jornadeando comigo
Por esses lapsos de Eras & Épocas...
Que traspassa a epiderme etérea;
E se expande pela tez suave
Se sua face de menina-mulher...
Luz que Indômita, percorre seus encantos e... encanta!
Que alumia esses olhos de iris tão diversas... tão vivas...
Que se faz rio e banha os meus céus, banha meus sóis;
Banha a terra que me dá o chão...
Luz que acende a graça desse sorriso incomparável;
Riso gostoso, contagiante; riso de pura alegria: sóbrio, no trato das injuções que por vezes a vida me apresenta;
Depurador, na compaixão com as dores de meu coração outonal;
Expansivo, ao banir as zonas eclipsais do convívio comigo mesmo... Vívido, na presença de minhas vitórias e alegrias...
Uma Pollyana diferente da Polyanna do conto...
Não vive a fábula do "jogo do contente ";
Prefere chamar pra si as quatros estações e vivê-las tais como são:
Flores & ventanias; sol & chuvas; frutos & quedas; risos & lágrimas...
Polly aprende a cada dia que a vida é isso:
Um conjunto sazonal...
Às vezes se é; noutras se está
E no instante seguinte o ciclo recomeça...
Santificada seja a sua luz, sempre!
Filha que amo com o amor que se nutre do imenso carinho que a mim você devota.
Fernanbas - Fernando Batista dos Santos