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quinta-feira, 21 de março de 2024

Dos Gracejos Profanos de Momo à Sacralidade de Thassiana





 Dos Gracejos Profanos de Momo à Sacralidade de Thassiana


Fitas coloridas de papéis cruzando os céus,  serpenteando de seus caracóis... pepitas pequeninas, também  de papéis, chovendo em cima da alegria das pessoas em frenéticos transes de felicidade... serpentinas e confetes... prefiro chamar de laços que unem as diversidades e até as adversidades e gotículas de orvalho que santificam o êxtase (porque atuam numa porção de tempo tão  pequena; tão  célere ante os perrengues da vida, que deveriam ser santificados)...


A alegria  se traveste de cores que eu nunca vi, porque são a consubstanciação da mescla que o profano molda e que por serem tão  lindas e de tantas nuances são  capazes de espargirem tanta felicidade junto ao caos, que se transmutam em sagrado...


E tudo isso se dá e, então, eu me extasiar mesmo - mesmo! - é  quando  me enredo em frente a um Ser tão  iluminado  quanto  a  Thassiana; fixo-me inerte à sua sacralidade, esquadrinhando a sua beleza que se adorna de outras belezas... ali não  tem comparação  com serpentinas; confetes; paetês; strass... tudo se ofusca ante o brilho irisado de seus lindos olhos; de sua face menina da mulher faceira que é...


Uma fada que encarna e transmuta todo o brilho do profano carnaval de Momo; toda a beleza da arte humana e todo o bálsamo  do corpo em sagração.


Então, é  pois que, dos gracejos profanos de Momo à  sacralidade de Thassiana, consubstancia-se a dualidade entre o meramente mundano e efêmero ao que é inefável, transcedente e eterno, revirando a face de Momo para a outra face - a da verdadeira paz, luz e amor interiores.


Que maravilha!


FERNANBAS - Fernando Batista Santos

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