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sábado, 5 de dezembro de 2020

Anjos & Demônios

 








A luz & as trevas...
O alvorecer & o crepúsculo...
O começo... o meio... o fim & o infinito...

Eu e minhas variáveis dicotômicas...
O mesmo SER e seus labirintos paradoxais,
Com meus anjos e meus demônios interiores
Travando pelejas titânicas pela demarcação de domínios...
Dizem que os demônios interiores somente entram se eu os permitir entrarem;

Se minha alma abrir uma brecha em meu coração;
Se me esquecer de que não sou uma ilha...
Que em minhas paragens brilham sóis que dissipam o gelo...
Queimam miasmas... e desfiguram espectros que me assombram... que findam a noite inv(f)ernal...

Quando nos lapsos do tempo adverso
Fecho os olhos para um EU exaurido,
Eles intentam atormentar meu Espírito
Que de tudo faz para acordar um corpo indefeso...

Mas a força que habita em minh’alma plasma em meus pensamentos
Os painéis com as faces de meus sóis... Que brilham forte...
Ofuscam os olhos de fogo dos demônios interiores...
Então vejo os anjos - que a todo o instante estavam comigo...
Mas que eu não os via porque me esquecia de que não sou uma ilha...

Que em minhas paragens brilham sóis que dissipam o gelo...
Queimam miasmas... desfiguram espectros que me assombram...
Que findam a noite inv(f)ernal e me trazem o alvorecer de mais um dia de vida sem demônios interiores.


FERNANBAS - Fernando Batista

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